quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
NADA É O QUE APARENTA
que diz ter.
Ninguém tem a envergadura que ostenta.
Ninguém é o que aparenta.
Méritos e virtudes são circunstanciais.
Sem bom não muda nada.
Pois a mão que afaga é a mesma que apedreja.
Escravos de nossas imperfeições,
reféns de caprichos e desejos secretos,
agarramo-nos a precária tábua de salvação da fé,
na vã ilusão de nos livrarmos dos infortúnios da vida.
Ledo engano : como náufragos no mar revolto
Ninguém tem a envergadura que ostenta.
Ninguém é o que aparenta.
Méritos e virtudes são circunstanciais.
Sem bom não muda nada.
Pois a mão que afaga é a mesma que apedreja.
Escravos de nossas imperfeições,
reféns de caprichos e desejos secretos,
agarramo-nos a precária tábua de salvação da fé,
na vã ilusão de nos livrarmos dos infortúnios da vida.
Ledo engano : como náufragos no mar revolto
das incompreensões,
perdidos no labirinto da existência,
cada qual com sua cruz, suas desditas,
cedo ou tarde nos damos conta
do quanto somos impotentes, miseráveis.
Num mundo que vai do tudo ao nada num segundo,
nada é definitivo,
perdidos no labirinto da existência,
cada qual com sua cruz, suas desditas,
cedo ou tarde nos damos conta
do quanto somos impotentes, miseráveis.
Num mundo que vai do tudo ao nada num segundo,
nada é definitivo,
ninguém é melhor do que ninguém.
Mesmo na opulência que mais dia menos dia acaba,
do mesmo jeito que acaba para todo mundo :
no pasto do qual os vermes se refestelam.
Mesmo na opulência que mais dia menos dia acaba,
do mesmo jeito que acaba para todo mundo :
no pasto do qual os vermes se refestelam.
No pó do qual todos viemos.
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