Tudo tem sido tão pouco
Depois de ter sido tanto
Que às vezes até me espanto
De não ter ficado louco.
prisioneiro
Precisava reaprender o que nunca aprendi.
Quisera ter nascido adulto com olhos de criança.
Caminhar entre solidões com o sol no coração.
Escrever versos feitos de sal e angras de ternura.
Revelar-me em cada canto de pássaro prisioneiro.
Ter asas e barbatanas para saciar a sede de liberdade.
Ser a semente que mata a fome de amor e beleza.
Precisava saber o que fazer com o enorme vazio de esperar.
Queria (re)encontrar alguém que fizesse
não me sentir tão só...
o quanto sei de mim Faço do meu papel o lenho da minha cruz. Cavalgo unicórnios a passos lentos, para que o gozo...