domingo, 5 de setembro de 2021



                                  prisioneiro 





 

Precisava reaprender o que nunca aprendi. 

Quisera ter nascido adulto com olhos de criança.

Caminhar entre solidões com o sol no coração.

Escrever versos feitos de sal e angras de ternura.

Revelar-me em cada canto de pássaro prisioneiro.

Ter asas e barbatanas para saciar a sede de liberdade.

Ser a semente que mata a fome de amor e beleza.

Precisava saber o que fazer com o enorme vazio de esperar.

Queria (re)encontrar alguém que fizesse

não me sentir tão só...





 

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