o esplendor dos dias felizes
A imaginação nos engana, nos trai.
Mas o que seria da vida
se não pudéssemos imaginar, sonhar ?
Olhar para dentro de si
e ver outro mundo, além da realidade.
Feito de devaneios e encantamentos, à beira da loucura.
Orbitando entre a graça e a beleza,
cortejando o certo e o incerto.
Que se arrisca num embate com a razão.
Para que o que habita o coração,
não se perca em vão.
Ah, a imaginação e seus insondáveis arbítrios.
A cada fase da vida reverbera.
Arde em desejos proibidos.
Submerge e ressurge entre ir ou ficar.
Entre amar e desamar.
No núcleo do ser, entre a euforia e a fadiga,
mistura-se ao mundo numa entrega de sonhos.
Regendo incontáveis sinfonias.
O esplendor dos dias felizes.
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