sábado, 10 de outubro de 2020
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
o maior amor do mundo
Esqueça os estereótipos,
O maior amor do mundo é avassalador,
Mas também definha, transgride.
Posto que em terreno lodoso viceja.
Belo e forte, enquanto bem cuidado.
Degenera, quando descuidado.
O maior amor do mundo é bifronte.
Brilha e apaga num instante.
Entretido com rostos que na verdade
São máscaras.
Em simulacros de litania e tirania.
O maior amor do mundo vive de esquecer.
Sobrevivendo a todo tipo de desdouro.
Ao que o desgaste do tempo impõe,
Aparência, decadência.
No pior, o melhor mostrando.
No decurso dos descaminhos, o coração errante
fala mais alto.
A memória sobranceira a tudo transcende.
E resplandece acima do ardiloso tempo.
Não percebes o óbvio ululante ?
Que nem injúrias e infâmias injustas
arrefecem
o maior engodo do mundo ?
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
domingo, 4 de outubro de 2020
a regalia dos mortos
O tempo é um juiz rigoroso.
A única sabedoria é não saber.
No exercício diário do desejo e do medo,
o futuro é tão irrevogável quanto o passado.
Sem nos darmos conta, de tudo e de todos
vamos nos despedimos.
Para gozar a regalia dos mortos.
Aos poucos esquecidos, abandonados,
como as coisas que poderiam ter
sido
e não foram.
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