a regalia dos mortos
O tempo é um juiz rigoroso.
A única sabedoria é não saber.
No exercício diário do desejo e do medo,
o futuro é tão irrevogável quanto o passado.
Sem nos darmos conta, de tudo e de todos
vamos nos despedimos.
Para gozar a regalia dos mortos.
Aos poucos esquecidos, abandonados,
como as coisas que poderiam ter
sido
e não foram.
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