segunda-feira, 27 de agosto de 2018
domingo, 26 de agosto de 2018
sábado, 25 de agosto de 2018
simples e complicado
Cortar na própria carne, quem consegue ?
Quem é capaz de assumir, aceitar, fazer o certo
mesmo às custas de dor e sofrimento ?
Quem é capaz de renunciar, por princípios,
por um bem maior ?
Abdicar do prazer, ao conforto do momento.
Sobrepor-se à convicção do que é certo.
Pensar grande, ser digno.
Quem é capaz ? Posto que nada dura.
E em durando, talvez nem valha a pena.
Nesse mundo confuso, a única certeza
é o bem que não temos.
Quando não precisamos fingir o que não somos.
Pois é assim que as coisas são no toma-lá-dá-cá
Abdicar do prazer, ao conforto do momento.
Sobrepor-se à convicção do que é certo.
Pensar grande, ser digno.
Quem é capaz ? Posto que nada dura.
E em durando, talvez nem valha a pena.
Nesse mundo confuso, a única certeza
é o bem que não temos.
Quando não precisamos fingir o que não somos.
Pois é assim que as coisas são no toma-lá-dá-cá
escrachado da vida.
Em que, como sabiamente disse um certo anjo
pornográfico,
dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro.
Sigo minha vida sem rumo do mesmo jeito de sempre.
Entre verdades, mentiras, certezas e incertezas.
Quero pouco, para ter tudo.
Colher a rosa antes que murche.
Viver o pouco que me resta transpondo
dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro.
Sigo minha vida sem rumo do mesmo jeito de sempre.
Entre verdades, mentiras, certezas e incertezas.
Quero pouco, para ter tudo.
Colher a rosa antes que murche.
Viver o pouco que me resta transpondo
os males irreparáveis.
Deixar que as coisas fluam, e o tempo enxugue
Deixar que as coisas fluam, e o tempo enxugue
as lágrimas da minha inútil solicitude.
Cortar na própria carne... Por quê ? Para quê ?
Se ninguém entende, dá valor ?
Não obstante, quero ser sempre o que sou
Capaz de cortar na própria carne...
Sou o que sou, e é o que me basta.
Aquele que se doa incondicionalmente.
Aquele que sente tudo de todas as maneiras.
Que não se cala diante de sacanagens e injustiças.
E que de tanto ir ao fundo de existir,
fez-me velho antes do tempo...
O que é feito dos propósitos perdidos
e dos sonhos impossíveis,
com que minha alma ainda sonha,
Cortar na própria carne... Por quê ? Para quê ?
Se ninguém entende, dá valor ?
Não obstante, quero ser sempre o que sou
Capaz de cortar na própria carne...
Sou o que sou, e é o que me basta.
Aquele que se doa incondicionalmente.
Aquele que sente tudo de todas as maneiras.
Que não se cala diante de sacanagens e injustiças.
E que de tanto ir ao fundo de existir,
fez-me velho antes do tempo...
O que é feito dos propósitos perdidos
e dos sonhos impossíveis,
com que minha alma ainda sonha,
distante e distraída ?
Que vida, essa !
Tanta fúria, tanta falsidade !
A carne rasgada, o coração dilacerado, quem se importa ?
Perco-me de mim ao ver que não pertenço a isso.
Ao status quo reinante.
Ah, como posso pensar, sonhar com coisas
que só existem em minha imaginação ?
Na sinceridade e lealdade das pessoas.
Sentimentos humanos tão simples e tão complicados.
Como simples e complicado é o amor,
Como simples e complicado é viver...
Que vida, essa !
Tanta fúria, tanta falsidade !
A carne rasgada, o coração dilacerado, quem se importa ?
Perco-me de mim ao ver que não pertenço a isso.
Ao status quo reinante.
Ah, como posso pensar, sonhar com coisas
que só existem em minha imaginação ?
Na sinceridade e lealdade das pessoas.
Sentimentos humanos tão simples e tão complicados.
Como simples e complicado é o amor,
Como simples e complicado é viver...
VIDA
Como sempre, a aurora irrompe de mansinho,
bela e redentora como a Virgem Maria.
Vem livrar-me do desassossego que me consome
em noites insones,
em que cumpro meu purgatório em vida
Manhã que, no entanto,
nada de especial traz, além do trinar teimoso dos pássaros.
Dos ruídos da cidade grande,
que desperta aos poucos, conquanto nunca durma,
febril e enferma como a vida.
Vida que é sempre a mesma,
fuga suave em que o destino se cumpre,
sob a tutela de deuses desconhecidos e cruéis.
Manhã, provê hoje o que sou merecedor.
Indiferente a tudo, ao que sinto e não sinto,
desperta em mim quem eu sou.
Antepondo-se ao que me foi sonegado.
Ao que a vida dá e tira.
Ao que a vida dá e tira.
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
NADA MAIS, NADA MENOS
nada acontece por acaso, ao acaso
tudo é sutilmente orquestrado
nascer, crescer, reproduzir e morrer
no ciclo natural das coisas
em que tudo se encere
nem uma folha seca cai da árvore
sem um propósito
esgotada sua missão, o papel que lhe é destinado
no conjunto da obra no qual somos todos
miseráveis e insignificantes
pois a vida segue sem se importar
com o que somos e o que possa nos acontecer
nada representamos, sequer o entendimento
e a percepção dos mistérios do mundo nos é permitido
como meras partículas de energia e pó de que somos feitos
meus irmãos, minhas irmãs, meus amados
não julguem ninguém pelas aparências
não façam mau juízo de ninguém
sem conhecimento de causa
não deixem que o ressentimento e a raiva ofusquem
a razão e o discernimento
posto que as aparências enganam
as palavras traem
ninguém sabe de fato
o que no outro vai por dentro
de que barro é o tijolo de que é feito
o que nos reserva o destino é o destino que fazemos
em opções e decisões que repercutem
pela vida afora
e pelos quais temos que responder
arcar com as consequências
não culpar ninguém por nossos erros
não transferir responsabilidades
pois colhemos o que plantamos
nada mais, nada menos
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