O tribunal
Tu me hostiliza, eu te abraço.
Tu me difama, eu pago tuas contas.
Eu valorizo a nossa história, tu cospe
no prato que comeu.
O que eu sinto,
o que tu sentes,
é o que nos faz tão diferentes.
Eu, com o espírito desarmado
e em paz.
Tu, um poço de mágoa e rancor.
Me deixa viver em paz !
Cuida do que é teu, e já perdeu.
Quando procuras em mim meus defeitos
e esquece dos teus.
Quando me julgas em teu implacável tribunal,
em que não tenho o direito de defesa.

