meu canto
Meu canto é meu refúgio.
Apascenta o coração solitário.
Perscruta a débil vontade.
Meu canto é meu brado inútil.
Povoa meu imaginário inconsútil.
Em que me refaço
recriando o sol de cada dia.
Meu canto é meu oásis inventado.
Espaço despovoado de planos.
Onde novos enganos tecem ternuras
banhadas de luto inocente.