domingo, 2 de junho de 2019






Amar é...desligar o smarthphone para namorar.



                       a luta mais vã



Num belo (mas nem tanto) dia, a velhice chega. 
Às vezes já chegou e nem nos damos conta.
Preferimos ignorar, relutamos em aceitar
O que o rosto acusa
Que o corpo já não é o mesmo.

As pequenas enfermidades e doenças avançam.
Aceitar é um processo difícil.
Talvez o mais difícil da vida.
Bem que se diz que lutar contra o tempo
é a luta mais vã...











  





sexta-feira, 31 de maio de 2019









Mais uma página virada.
Mais um belo rosto arrancado 
da moldura.
O mundo não muda.
No jogo da vida
A bola sempre fura.
Tchau, querida !



quarta-feira, 29 de maio de 2019


                           
                          
                                





Não aceito mais nada pela metade.
Mais nada que não seja verdadeiro.
Nada que não venha do coração.
Chega de faz de conta. De embromação.
Não me venham mais com conversa fiada.
Histórias da carochinha, desculpas esfarrapadas.
Estou oficialmente dispensando tudo que não seja 
sincero, espontâneo. 
Estou farto de dissimulações, fingimento. 
Coisas feitas na base da obrigação.

Curiosamente, conheci alguém que diz ser 
o oposto disso.
De ser capaz de aceitar tudo, desde que nada seja omitido.
Nada seja escondido, desejos, fantasias, etc.
Em tese, uma maravilha; na prática, logo descobri, 
uma mera estratégia de quem perdeu a capacidade de amar. 
Que só vê o lado prático da coisa, ou seja, $$$$$$$...

Que pena, tanto potencial, 
desperdiçado à troco de uns trocados...
Será que a vida se resume a enganar 
e ser enganado ?
























   

terça-feira, 28 de maio de 2019





      ...o amor que ramificou-se ao infinito, 


                    invencível me tornou.





                             a musa improvável






Na noite infinita, a paz profunda e maldita.
A alma reverberando em dúbios e temerários sonhos.
A chama outra vez ardendo.

Oh, minha cara, que tão voluptuosamente chegaste,
e um bordão de esperança entoais,
pede entrada em meus depauperados umbrais.
As delícias do gozo outra vez deixando entrever.

Eis que o tempo de esquivanças e súplicas amainou.
Benvindo o novo amor que chega. 
Louco ? Insalubre ? Pois que assim seja !
Contraditório e imenso, hei de a carga suportar.
Tornei-me invencível. 
O amor que um dia tive ramificou-se ao infinito.
Uma cota de prazer é o que basta.

Benvinda, pois, musa improvável, de um tempo 
improvável e incerto.
A qual mais uma vez me entrego.
Tanto faz se a mim mesmo contradigo.
Afinal, nada pode ser perdido
se não for vivido.









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Deve-se perdoar quem nunca pediu perdão ? Deve-se desculpar quem nunca se desculpa ? Deve-se amar quem não sabe retribuir ? Deve-se ser bom ...