a musa improvável
Na noite infinita, a paz profunda e maldita.
A alma reverberando em dúbios e temerários sonhos.
A chama outra vez ardendo.
Oh, minha cara, que tão voluptuosamente chegaste,
e um bordão de esperança entoais,
pede entrada em meus depauperados umbrais.
As delícias do gozo outra vez deixando entrever.
Eis que o tempo de esquivanças e súplicas amainou.
Benvindo o novo amor que chega.
Louco ? Insalubre ? Pois que assim seja !
Contraditório e imenso, hei de a carga suportar.
Tornei-me invencível.
O amor que um dia tive ramificou-se ao infinito.
Uma cota de prazer é o que basta.
Benvinda, pois, musa improvável, de um tempo
Uma cota de prazer é o que basta.
Benvinda, pois, musa improvável, de um tempo
improvável e incerto.
A qual mais uma vez me entrego.
Tanto faz se a mim mesmo contradigo.
Afinal, nada pode ser perdido
se não for vivido.
A qual mais uma vez me entrego.
Tanto faz se a mim mesmo contradigo.
Afinal, nada pode ser perdido
se não for vivido.
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