terça-feira, 27 de setembro de 2016

                      

                            A NAÇÃO QUE QUEREMOS
                    
                          

A exemplo do futebol, do tráfico de drogas e de certos gêneros musicais (?) que pontificam na cultura do lixo, a política é o caminho mais procurado para quem quer se dar bem na vida sem o devido estudo e preparo. 
Se para jogar bola, cantar (?), rebolar, ainda é preciso um certo dom, fazer política só requer lábia, cara de pau e disposição para por a mão na merda, como disse certa vez o ator petista Paulo Beti. O que de fato dispensa um currículo mais apropriado, como é o caso da grande maioria dos candidatos.  

Separar o joio do trigo num emaranhado de 450 mil candidatos, não é tarefa das mais fáceis, reconheça-se. Exceto, é claro, para os esquerdistas empedernidos e determinados a provar que o partido tem fôlego para se reerguer, e quem sabe voltar ao poder em 2018.
É, pois, nesse aspecto em particular que reside a importância das eleições municipais  :  aferir os efeitos práticos da grave crise institucional no eleitorado. Ou seja, avaliar até que ponto as manifestações de solidariedade a Dilma, os protestos ao governo Temer,  e agora, de desagravo a Lula e os indiciados pela Lava-Jato, tem algum peso para além do estreito horizonte da abduzida militância petista. 
Com o desgaste das siglas tradicionais - além do PT, o PMDB e o PSDB também estão na berlinda -, o cenário parece propício à rejeição das velhas e manjadas raposas e respectivos herdeiros políticos, que simbolizam o regime de ilicitudes que a parte sadia e majoritária da sociedade não tolera mais.  O que passa pelo resgate da atividade política conspurcada pelos malfeitos do petismo, mediante a escolha cuidadosa e criteriosa de nomes imbuídos e capazes de mudar esse estado de coisas.
Eis, portanto, o que está em jogo nessas eleições : sinalizar que tipo de nação desejamos. Se permanecer sob o velho e corrompido jugo esquerdopata, ou engajada na cruzada de moralização e depuração do meio político-governamental, encetada pela operação Lava-Jato.   


  






  


  

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