sexta-feira, 8 de setembro de 2017
SÓ SEI QUE NADA SEI
Não sei se volto para casa
Ou se encho a cara
Se sumo do mapa
Ou imploro teu perdão
Se rastejo no chão
Ou mando tudo às favas
Não sei se tenho forças para reagir
E seguir em frente
Ser paciente e resiliente
Ou deixo o barco zarpar
Sem olhar para trás
Não sei que rumo tomar
Se espero o vendaval passar
Ou junto os cacos
Enfio a viola no saco
E vou desafinar n´outro lugar.
Não sei, não sei, não sei.
Há tempos que me apraz ficar
Outras de debandar
Há dias em que me sinto nas nuvens
Outros à beira do abismo
Há vezes em que me sinto no paraíso
Outras vezes no quinto dos infernos...
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