HAJA CORAÇÃO !
Amar, malamar, desamar.
Quem já não passou por isso ?
Quem já não se empolgou, se jogou de cabeça,
caiu de quatro,
para depois quebrar a cara,
sem direito a arrependimento ?
Quem já não fez planos, sentiu-se nas nuvens,
fez e ouviu juras de amor eterno,
para depois de passado o torpor do encantamento,
a chama da paixão,
ver tudo se consumir no fogo lento das desavenças.
Pelo inevitável tédio das relações.
E no entanto, repetimos a dose de bom grado.
Na vã esperança de que as coisas possam
ser diferentes.
Do alto de um aprendizado invariavelmente insuficiente
para conciliar o inconciliável,
remediar o irremediável.
Amar, malamar, desamar.
É o enredo de sempre.
Do frisson ao déjà vu, nada resiste ao tempo.
Por mais que se faça,
por menos que se queira,
os sentimentos se deterioram a medida
Na vã esperança de que as coisas possam
ser diferentes.
Do alto de um aprendizado invariavelmente insuficiente
para conciliar o inconciliável,
remediar o irremediável.
Amar, malamar, desamar.
É o enredo de sempre.
Do frisson ao déjà vu, nada resiste ao tempo.
Por mais que se faça,
por menos que se queira,
os sentimentos se deterioram a medida
que o conhecimento mútuo de aprofunda.
E em se aprofundando, escancarando as diferenças.
Amantes, filhos, amigos, não há elo
E em se aprofundando, escancarando as diferenças.
Amantes, filhos, amigos, não há elo
que não se corrói,
não se esfacele inexoravelmente conforme
não se esfacele inexoravelmente conforme
as relações envelhecem, conforme envelhecemos.
Pois assim é a vida.
Assim são as coisas.
Tudo se renova, se transforma,
e por fim, definha.
Haja coração !
e por fim, definha.
Haja coração !
Nenhum comentário:
Postar um comentário