CAMISA DE FORÇA
que não temos.
O que nos contenta, é o que nos confrange e coage.
Quando tudo vira hábito, obrigação
para satisfazer as necessidades e expectativas alheias.
Seguindo regras estúpidas,
convenções que nos esfolam e assaltam a carteira.
Não podemos ser o que somos para não causar
Quando tudo vira hábito, obrigação
para satisfazer as necessidades e expectativas alheias.
Seguindo regras estúpidas,
convenções que nos esfolam e assaltam a carteira.
Não podemos ser o que somos para não causar
melindres, inviabilizar as relações.
O que somos é a metade do que queríamos ser.
Poder fazer o que se quer,
sem peias nem amarras.
Ah, quantos de nós dessa liberdade desfrutam ?
Viver a vida para a qual estamos manietados.
Não precisar ser agradável, educado,
com quem não é agradável, educado.
Não precisar trapacear para ganhar o sustento.
Não precisar mentir para não ser incompreendido.
Amar sem se sentir sufocado.
Não se sentir obrigado a nada senão ao desejado.
Ser feliz como quando criança,
quando tudo era simples e descomplicado.
E tudo parecia se esgotar em si mesmo,
sem a consciência e o peso das coisas
que acabam por nos meter numa camisa de força.
Ou num caixão...
O que somos é a metade do que queríamos ser.
Poder fazer o que se quer,
sem peias nem amarras.
Ah, quantos de nós dessa liberdade desfrutam ?
Viver a vida para a qual estamos manietados.
Não precisar ser agradável, educado,
com quem não é agradável, educado.
Não precisar trapacear para ganhar o sustento.
Não precisar mentir para não ser incompreendido.
Amar sem se sentir sufocado.
Não se sentir obrigado a nada senão ao desejado.
Ser feliz como quando criança,
quando tudo era simples e descomplicado.
E tudo parecia se esgotar em si mesmo,
sem a consciência e o peso das coisas
que acabam por nos meter numa camisa de força.
Ou num caixão...
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