as tardias flores que ainda medram
O que vale a pena, é o que não vale a pena.
O imperfeito, o impuro, o pecaminoso.
O errado, o que deu errado é o que nos ensina.
Faz valer a pena.
Pois não há surpresa, expectativas.
Tudo é ilusão.
Todos deixam a desejar.
Mesmo quando não deixam.
Ser (ter) tudo ou não ter ( ser) nada
é o mesmo na curva descendente da vida.
Quando o coração embota,
o corpo envelhece, e a sabedoria da velhice
nos engana.
Da grandeza humana de todo desacreditada,
cumpre, afinal,
fazer com que a vida ainda valha a pena.
Enquanto podemos.
Enquanto queremos.
Enquanto nos querem.
Mesmo quando não vale a pena.
Mesmo quando imperfeito, diferente,
Enquanto queremos.
Enquanto nos querem.
Mesmo quando não vale a pena.
Mesmo quando imperfeito, diferente,
fora dos padrões.
Até mesmo deixar-se enganar por sociopatas
que acreditam nas próprias mentiras.
Ora, se tudo que se tem resulta adulterado,
e acabamos por concluir que o amor e a virtude
Até mesmo deixar-se enganar por sociopatas
que acreditam nas próprias mentiras.
Ora, se tudo que se tem resulta adulterado,
e acabamos por concluir que o amor e a virtude
não andam lado a lado,
que até a vida desejada nos cansa,
só resta a alma desenganada se deleitar
com as tardias flores que ainda medram...
que até a vida desejada nos cansa,
só resta a alma desenganada se deleitar
com as tardias flores que ainda medram...
Nenhum comentário:
Postar um comentário