DIGA-ME, POR CARIDADE
E a pensar que foi tudo em vão,
tudo ilusão, a enganar o tolo coração.
Que aos poucos tudo se desfez
Um castigo pelo mal que se fez.
E a pensar como foi tudo tão lindo,
tão intenso, ao menos no começo.
Tu, feiticeira que me arrebatou do limbo
Que agora já nem sei se conheço.
Tamanha é a decepção, tamanho é o pesar,
por ver tudo desabar, tudo aviltado.
Como se nada tivesse representado.
Diga-me, por caridade, a razão de tamanha mudança.
Terei sido eu o único culpado ?
Não teríamos ambos trapaceado ?
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