louco, quase vilão
Já não tenho,
em meu permanente desassossego,
a ilusão de poder mudar.
Encontrar alguém que me faça ser diferente.
Uma pessoa melhor, digamos assim.
Não por falta de boa vontade,
muito menos de auto-crítica.
Sei bem como sou, até onde posso ir.
Já fiz de tudo para mudar,
domar o temperamento, controlar os impulsos,
mas sempre dou com os burros n'água.
Estou sempre a quebrar a cara, deixando a desejar.
A dar razão àquela que um dia, disse-me ser esta
em meu permanente desassossego,
a ilusão de poder mudar.
Encontrar alguém que me faça ser diferente.
Uma pessoa melhor, digamos assim.
Não por falta de boa vontade,
muito menos de auto-crítica.
Sei bem como sou, até onde posso ir.
Já fiz de tudo para mudar,
domar o temperamento, controlar os impulsos,
mas sempre dou com os burros n'água.
Estou sempre a quebrar a cara, deixando a desejar.
A dar razão àquela que um dia, disse-me ser esta
a minha essência.
Um caso perdido, portanto.
Talvez sim, talvez não.
Nem eu sei direito o que sou.
Desaprendido de mim, o coração é só o que me resta.
Louco, quase sempre vilão,
esquece da razão,
explode em emoção.
Amar, me doar, eis, pois, minha repartida essência.
Uma parte sadia, que me salva e redime.
Outra parte doente, que me condena à solidão.
A amargar a agonia de uma vida vazia,
Um caso perdido, portanto.
Talvez sim, talvez não.
Nem eu sei direito o que sou.
Desaprendido de mim, o coração é só o que me resta.
Louco, quase sempre vilão,
esquece da razão,
explode em emoção.
Amar, me doar, eis, pois, minha repartida essência.
Uma parte sadia, que me salva e redime.
Outra parte doente, que me condena à solidão.
A amargar a agonia de uma vida vazia,
sem direito à perdão.
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