PARAÍSO
Tarde, se descobre que o quintal
em que a gente brincava,
era o melhor lugar do mundo.
Que tudo de que precisávamos na vida
para ser feliz, estava ali.
Que todas as outras coisas não se equiparam,
não são como aquelas que estacionaram na memória,
simples, perfeitas.
Que tudo de que precisávamos na vida
para ser feliz, estava ali.
Que todas as outras coisas não se equiparam,
não são como aquelas que estacionaram na memória,
simples, perfeitas.
Esquecidas de tudo.
O pomar para apanhar fruta no pé.
Os arroios para tomar banho e pescar lambaris.
Jogar bola até escurecer, caçar sapos, correr à noite atrás
dos vagalumes.
Desconfio que o quintal da casa da minha avó
em Agudo, era um pedaço do paraíso.
Onde o céu era sempre azul.
E tudo era sempre divertido, até quando capinava com ela.
Eu não parava de tagarelar, e ela se ria alto
das besteiras que eu falava, em alemão.
Como quando ela me disse para eu falar menos
para não me cansar, e respondi, em alemão castiço,
"ach, mutter, du ist beinahe kaputt".
Passagem, como tantas outras, que eu adorava
O pomar para apanhar fruta no pé.
Os arroios para tomar banho e pescar lambaris.
Jogar bola até escurecer, caçar sapos, correr à noite atrás
dos vagalumes.
Desconfio que o quintal da casa da minha avó
em Agudo, era um pedaço do paraíso.
Onde o céu era sempre azul.
E tudo era sempre divertido, até quando capinava com ela.
Eu não parava de tagarelar, e ela se ria alto
das besteiras que eu falava, em alemão.
Como quando ela me disse para eu falar menos
para não me cansar, e respondi, em alemão castiço,
"ach, mutter, du ist beinahe kaputt".
Passagem, como tantas outras, que eu adorava
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