terça-feira, 13 de agosto de 2019

                   

                       fim dos tempos








É fácil constatar. Há coisas extraordinárias acontecendo.
No bom e no mau sentido.Transformações radicais 
e valetudinárias. 
Riqueza e miséria extrema antagonizando.
O homem brincando de Deus.
Deus se fingindo de morto. 
Dando corda.
Franqueando o conhecimento.
Dando corda ao relógio do Apocalipse.

Sinais não faltam. Avisos não faltam. 
Os parvos ignoram. 
Desprezam as evidências, 
ignoram os próprios protocolos de controle. 
Na estúpida crença de que a natureza se regenera. 
Os interesses e a ganância imperam, 
sob os auspícios de governantes obtusos. 

Coisas extraordinárias e absurdas, coabitando. 
Luxo e riqueza como nunca se viu.
Pobreza e desigualdade como nunca se viu.
Livre arbítrio e liberdade como nunca se viu.
Em meio a ignorância e barbárie de sempre.

Mas eis que o homem quer ir à Marte.
Explorar, morar lá. 
Se dispõe a gastar bilhões, 
para ir onde só tem areia, pedra.
Sequer oxigênio há, e o calor, insuportável.
Ao invés de cuidar da Terra.
Talvez porque um dia Marte já foi igual a Terra.
Com água, vida, habitada.
Querem descobrir o que aconteceu,
quando a resposta está aqui mesmo.
O homem brinca de Deus, achando que tem tudo
sob controle.
Deus se faz de morto, 
enquanto o diabo toma conta.

Não é difícil antever o cenário que se avizinha.
Matéria para a crônica do fim dos tempos.  














  


  









Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

                                       não acredite                         quando digo                        que te amo Não acredite quand...