domingo, 2 de fevereiro de 2020




                                                         selfie da alma








Como bem dizem os poetas e afins,
somos todos atores no teatro da vida.
Protagonistas, mas quase sempre coadjuvantes, 
na farsa que se desenrola à revelia de tudo.
De disfarce em disfarce, fundamental não é ser, é parecer.
Não é ter, é aparentar.
Ninguém é bem sucedido no papel de si mesmo.
A selfie da alma exige espessa maquiagem 
para disfarçar o que somos.
Feios, horrendos por dentro.
Daí o temor de se mostrar, a necessidade de se resguardar.
O desfile das falsas virtudes é o cimento da vida coletiva.
  









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