sexta-feira, 14 de agosto de 2020


                              o pior ainda nem chegou



Por motivos óbvios, nunca se falou e houve tanta preocupação com a morte como atualmente. E não é para menos, com a dita-cuja rondando sorrateiramente por aí, na forma de um vírus que quando encasqueta, não livra a cara de ninguém, velho, novo, pobre, rico, da raça que for, é bem liberal o filho da mãe.

É realmente estranho, inusitado, viver sob o espectro de algo tão abrangente e preocupante, não só por tratar-se de uma experiência totalmente nova, que pegou o mundo desprevenido, como pelo fato de estar longe de ser eliminada, como se vê pela média de mais de mil mortes diárias só aqui no Brasil. O que sugere que a volta à normalidade ainda demore a acontecer, se é que acontecerá, considerando que o perfil da doença ainda não está devidamente mapeado, obrigando a manutenção de medidas preventivas por um tempo indefinido.

Como arcar e lidar com o custo disso tudo é que é o grande dilema. O cenário é dramático, e as consequências econômicas ainda estão porvir, em função da falência de mais de 600 mil empresas e 3 milhões de desempregados, segundo as estimativas mais recentes. Sem falar no já anunciado desarranjo das contas públicas, que levou o governo a cogitar o estouro do teto de gastos, por enquanto abortado, sem o quê não terá como manter o socorro emergencial à população e as empresas em dificuldade. 

Ou seja, a morte ainda será preocupação diária por muito tempo. Com a diferença de que menos pela Covid diretamente, e mais por suas consequências junto a economia, e das outras enfermidades dela oriunda. Ainda mais se for confirmado que mesmo os curados estão sujeitos a desenvolver doenças em diversos orgãos.

Oremos.


       

 





     

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