O homem público não tem coração.
Teme parecer fraco, humano.
Prefere a fama de ladrão.
O ideal seria constar na Constituição :
tudo que é feito de coração,
está perdoado de antemão.
O problema de ser honesto, íntegro,
é ser desacreditado pela grande maioria
que não é. Como o Moro, por exemplo,
a grande reserva moral do país defenestrado
por aqueles que se veem contrariados, ameaçados,
diminuídos.
Pior que a pobreza material é a pobreza moral.
A primeira é remediável, a outra irredimível.
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