Parar de escrever.
Por mais que eu queira,
não consigo.
Não enquanto não encontrar a linguagem em estado de pureza selvagem,como nos versos de Octávio Paz;ou falar o infalável como Goethe;dispor as melhores palavras na melhor ordem, a la Coleridge;
ou simplesmente, fingir que sinto a dor que deverasmente sinto,tipo Fernando Pessoa.
Se bem que isso eu já faço.
Então, me aguentem.
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