segunda-feira, 7 de setembro de 2020



Parar de escrever.

Por mais que eu queira,

não consigo. 

Não enquanto não encontrar a linguagem em estado de pureza selvagem,como nos versos de Octávio Paz;ou falar o infalável como Goethe;dispor as melhores palavras na melhor ordem, a la Coleridge;

ou simplesmente, fingir que sinto a dor que deverasmente sinto,tipo Fernando Pessoa.

Se bem que isso eu já faço. 

Então, me aguentem.

 




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