ontem, hoje, amanhã
Ontem, hoje, amanhã.
O que foi, o que tive, o que sou,
o que me sobrou...
Tempo e espaço que se combinam,
no que vai, no que vem.
Bençãos e desgraças irmanados.
Incautos aqueles que amam
sem pagar o preço.
Como se fosse possível amar sem brigar,
sem sofrer, sem se decepcionar.
Como se a gente pudesse combinar
de nunca se machucar.
Arre, não é assim que funciona.
O amor propõe enigmas para compor
um enredo que se consome
no torvelinho
de amar.

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