quinta-feira, 29 de outubro de 2020


                            o novo padrão vigente






Não invejo as novas gerações.

Com seus brinquedinhos eletrônicos.

Seu estilo de vida fútil, promíscuo, 

regado à drogas, 

fiéis devotos do consumismo, da cultura do lixo.

De gostos e hábitos estranhos.

Imersos no mundo virtual.

Escravos da aparência, dos modismos, das grifes.

Manipulados por gurus de araque. 

Idólatras, ególatras, desajustados,   

eis o novo padrão vigente.

Em que o normal

é não ser normal.





 

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