a lei do retorno
No fundo, a única questão existencial e filosófica
relevante
é a dor.
Todo o resto, é resto.
Supera-se.
Já a dor é permanente,
atormenta, tortura,
inferniza.
A curto, médio e longo prazo.
Física ou mentalmente.
E o que é pior : compulsoriamente.
Ninguém escapa daquilo para o que
não há antídoto,
remédio, vacina.
Independentemente de cuidados, idade,
o máximo que se pode fazer é prevenir,
retardar.
No mais, quase sempre, é tudo uma questão
de sorte, destino, carma.
Em meio as mais variadas teorias,
eu apostaria na chamada lei do retorno.
Na Justa Lei Máxima da Natureza.
Segundo a qual, por cortesia dos deuses,
os bons e os justos sofrem menos.
No mínimo, é um bom motivo para sermos
menos escrotos.
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