sábado, 14 de novembro de 2020


                                         o mar de Ulisses






Quem me dirá o que é certo ou errado ?

O que devo ou não devo fazer,

argumentos que me justifiquem perante os outros ?

A um só tempo, compreensivo e indulgente.

Sensatamente, em meio à selva de interesses 

e mistificações ?

Ora, ao amor defenestrado impõem-se às misérias 

de cada dia.

A sabedoria que há na falta de respostas 

me redime.

No mar de Ulisses me perdi.

Esse incessante mar que no diário exercício da vida

sabota os esforços, destrói os sonhos,

sulca a areia infinita. 

Alheio a nossa vontade.






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