o mar de Ulisses
Quem me dirá o que é certo ou errado ?
O que devo ou não devo fazer,
argumentos que me justifiquem perante os outros ?
A um só tempo, compreensivo e indulgente.
Sensatamente, em meio à selva de interesses
e mistificações ?
Ora, ao amor defenestrado impõem-se às misérias
de cada dia.
A sabedoria que há na falta de respostas
me redime.
No mar de Ulisses me perdi.
Esse incessante mar que no diário exercício da vida
sabota os esforços, destrói os sonhos,
sulca a areia infinita.
Alheio a nossa vontade.
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