famintos de amor
Da mulher espera-se submissão
e lealdade.
Algo que ela só finge dar.
Arte que domina com maestria.
A ponto de fazer o homem sentir-se
senhor da situação,
iludido pelas artimanhas do invólucro
perfeito.
Mulher que, com a linguagem fértil do corpo,
torna crível as juras mais improváveis.
Inebriante os beijos.
Irresistível a paixão.
Volúpia que tão logo extinta, revela os ardis
mais diabólicos.
Aos quais o homem, incautamente, se submete.
Como mendigo faminto de amor que é.
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