os deuses não perdoam
Os amigos, conta-se nos dedos.
Os prazeres, bruxuleiam como tocos de vela.
Os amores, sepultam-se todos os dias.
Assim fenece toda gloriosa existência.
Fadada a sentença e esquecimento.
Sem qualquer livramento.
A não ser viver a vida sem viver.
Em dádivas que nem sabem que são dádivas.
Na opulência mesquinha, ante a miséria do mundo,
ai de quem ousa ser feliz.
Os deuses não perdoam.
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