Adoradores do reles
Somos todos vassalos da vida de merda.
Das coisas insanas e insaciáveis, entendidas às avessas,
em que retalhos e sementes de nada prosperam.
Eis-nos impregnados do tempo onde a relva
não cresce, sem necessidade de sermos mais do que usuários e
consumidores. Mártires do apelo digital inescrupuloso
e sem limites.
O nunca havido se despede do crepuscular
embate dos adoradores do reles,
na orgia viscosa que não sacia a fome
de distrações frívolas e hemorrágicas.
Sem anátemas, inquisidores e charlatões virtuais
proliferam feito ratos.
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