Cumprir o trato
Faz bem ter o que lembrar.
Contanto que não doa. Ou ainda que doa.
Só não vale digladiar-se com o que
não pode mudar.
Sejam coisas boas ou ruins. Pois não há o que fazer.
A não ser cumprir o trato, decorrer dignamente
o tempo,
sem deixar que as frias camadas epiteliais
sorvam as gratas lembranças,
remanescentes
à voragem do tempo.
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