oquidão
Ah, esse passar que não passa, passando.
Reverente, feito a solidão dos gansos.
Ah, a sabedoria dos livros que nunca lerei.
Coração esboroado nos molhes da ruína.
Na oquidão de galhos povoados de ninhos e
primaveras.
O penumbrismo de meus versos
cauterizam as feridas das deslembranças.
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