domingo, 27 de junho de 2021


                                 gangrena







Eis-me, então, entre o resolvido e o olvido,

resignado. 

Dos sonhos envenenados, desprendido.

Liberto, diria.

 

Liberto, não fosse o corpo

o copo em que a carne mole,

o sexo murcho,

sorve os derradeiros goles

da vida gangrenada.




 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

                           jogo de culpas Nosso amor não tem futuro. Eu não estou feliz, você muito menos. Nada do que eu faço é suficiente...