mutatis mutandis
Tudo está em constante mutação.
Ainda que às vezes imperceptível.
Às vezes para melhor, mas quase sempre
para pior.
À medida que envelhecemos.
Às vezes antes disso.
Não há mudança indolor.
Mesmo quando tudo parece bem,
no fundo,
é apenas a véspera dos infortúnios.
Até o amor fere.
Pode ser a coisa mais bela
e a mais triste.
O tempo repartido é provedor e algoz.
Entender a vontade de Deus transcende
ao conhecimento.
O conhecimento nunca é suficiente.
O efêmero garante que a vida prossiga.
Mutatis mutandis, e segue o baile.
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