sumidoro
Todas as coisas parecem requisitar de nós conhecimento
e forças que não temos.
Mas que somos obrigados a ter.
Não se evita o destino ao desejar outro destino.
Da velhice tranquila ao fim trágico, nada pode ser revogado.
Queremos mas nada se retém além de seu tempo
pré-estabelecido.
Apenas e tão somente, o lento aprendizado.
Nas dores, sobretudo, nas dores.
Atormentados pelo puramente indizível,
as formas figuradas da felicidade atávica se esgotam
no abandono e no luto.
A morte estupidamente prematura é como uma correnteza
que nos arrasta
para o sumidoro do mundo.
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