domingo, 10 de abril de 2022




                           essa cruz não carrego mais




Da minha maior conquista, ninguém vai me demover.

Tanto sofrimento e decepção, não terão sido em vão.

Mais do que um vício, é de uma doença que me curei.

Essa cruz não carrego mais.

O amor que consome.

O amor que cega.

O amor que manipula.

O amor que trai.

O amor vingativo.

Que mais cedo ou mais tarde, em indiferença, 

em ódio se transforma.


Não, meus caros. Para mim, chega.

Já não tenho mais ânimo, paciência,

e muito menos a crença de que possa ser diferente.

Me arriscar a passar por tudo de novo.

Ir do idílio ao purgatório.

Anseio por paz.

Mesmo que seja a dos cemitérios.
















 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

                      o que é bom, é bom A vida leva tudo de roldão Nada se detém, nada se retém O que vale é viver o momento Não importa o...