essa cruz não carrego mais
Da minha maior conquista, ninguém vai me demover.
Tanto sofrimento e decepção, não terão sido em vão.
Mais do que um vício, é de uma doença que me curei.
Essa cruz não carrego mais.
O amor que consome.
O amor que cega.
O amor que manipula.
O amor que trai.
O amor vingativo.
Que mais cedo ou mais tarde, em indiferença,
em ódio se transforma.
Não, meus caros. Para mim, chega.
Já não tenho mais ânimo, paciência,
e muito menos a crença de que possa ser diferente.
Me arriscar a passar por tudo de novo.
Ir do idílio ao purgatório.
Anseio por paz.
Mesmo que seja a dos cemitérios.
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