pobre criatura
No mundo cibernético
o homem-computador
o homem-celular
o homem-digital
proto-humano virtual
em tempos de culminâncias e clausura
procura o que não vê
fugindo de si mesmo
sendo e não sendo
com a vida joga
com a vida negocia
distribuindo segredos
respirando o momento
remoto e matinal
caminhando para fora do tempo
solitário, em meio ao convívio sem contato.
Ao amor sem paixão.
Pobre criatura proto-humana
sem cicatrizes
sem alma...
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