cegueiras inatas
A paz dormia
a sono solto
exausta
frágil
desamparada
como quem vive de toda espécie
de carência.
Tentando abrir portas trancadas
entre cegueiras inatas
a ouvir dos homens, do alto de sua
sacrossanta ignorância : desta água
não beberei.
Ouve o crocitar dos corvos
e retira-se
para longe.
Onde só os mansos de espírito
conhecem a morada.
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