livro aberto
Essa coisa de não escrever coisa com coisa
é para gente que se não se resolve.
Para quem não sente nem se envolve.
Fleumáticos como a Monalisa.
Meus versos são simples, sem sofisticação.
Escrevo mais com o coração que com a razão.
Prefiro dar vazão aos sentimentos.
Viver intensamente todos os momentos.
Há quem diga que sou indigesto.
E até mesmo que não presto.
Tudo bem, já me acostumei a ser visto
como uma espécie de bicho do mato.
Meu mal é querer ser um livro aberto.
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