terça-feira, 25 de outubro de 2022


                                 desmandos



No cômputo das ruínas, os detritos são ossos do ofício.

A realidade dá o que falar.

O coração malabarista ostenta aparências que não enganam.

Opressão delirante beira à loucura.

Feras vociferam, é claro.

A casa cai quando ninguém responde. Nem reage.

Quem nos salva dos desmandos de viver ?

A graça da morte é não morrer.

Pensar é um luxo para poucos.

Dialetos da mente purgam o mal resolvido.

Fuga sem rumo, a palavra paterna cura através da amnésia.

Nem todo sofrimento é respeitável.

Quem se importa com as lágrimas alheias 

desfruta do invejável.

Todas as perfeições não valem a hipótese da legitimidade.

Eu dizendo, tu não fazendo,

o que pode dar errado ?





 

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