desmandos
No cômputo das ruínas, os detritos são ossos do ofício.
A realidade dá o que falar.
O coração malabarista ostenta aparências que não enganam.
Opressão delirante beira à loucura.
Feras vociferam, é claro.
A casa cai quando ninguém responde. Nem reage.
Quem nos salva dos desmandos de viver ?
A graça da morte é não morrer.
Pensar é um luxo para poucos.
Dialetos da mente purgam o mal resolvido.
Fuga sem rumo, a palavra paterna cura através da amnésia.
Nem todo sofrimento é respeitável.
Quem se importa com as lágrimas alheias
desfruta do invejável.
Todas as perfeições não valem a hipótese da legitimidade.
Eu dizendo, tu não fazendo,
o que pode dar errado ?
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