drama vulgar
O novos tempos são maleáveis.
Uma vez banalizado o inesperado, apenas especulamos
sobre as demandas suspensas no tempo.
O único diálogo possível é o da presunção.
Gerações se debatem em conflitos de mútuos preconceitos.
Sem nostalgias e mistificações, não há conduta
apropriada para evitar o contínuo desastre.
O amor é um mosaico de belezas aviltadas, banhadas
de estranheza e desencanto.
Tudo tem tem seu preço.
Ver e não ver é o insumo vital.
Ver e não ver o que agride, o que destrói.
Ver e contemporizar.
Ver e seguir em frente.
Num tempo em que quase tudo
é drama vulgar.
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