sábado, 19 de novembro de 2022




                 drama vulgar





O novos tempos são maleáveis.

Uma vez banalizado o inesperado, apenas especulamos

sobre as demandas suspensas no tempo.

O único diálogo possível é o da presunção.

Gerações se debatem em conflitos de mútuos preconceitos.

Sem nostalgias e mistificações, não há conduta 

apropriada para evitar o contínuo desastre. 

O amor é um mosaico de belezas aviltadas, banhadas 

de estranheza e desencanto. 

Tudo tem tem seu preço.

Ver e não ver é o insumo vital.

Ver e não ver o que agride, o que destrói.

Ver e contemporizar.

Ver e seguir em frente.

Num tempo em que quase tudo 

é drama vulgar.



 

  

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