felizes para sempre, só em filme
A convivência embute armadilhas, ciladas, desafios.
Exige muito mais que simples compreensão.
Requer tolerância, paciência, e sobretudo, sabedoria
para lidar com o inevitável desgaste das relações.
Algo que vai muito além dos atributos do próprio amor,
cuja natureza ambígua aponta justamente para o oposto.
Para a posse, o monopólio, a coerção.
Traição.
As razões do coração não combinam com racionalidade.
Juntos e felizes para sempre é a maior falácia
que nos incutem.
Coisa de quem não sabe do que o amor é capaz.
Quando degenera.
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