sábado, 12 de novembro de 2022




              felizes para sempre, só em filme





A convivência embute armadilhas, ciladas, desafios.

Exige muito mais que simples compreensão.

Requer tolerância, paciência, e sobretudo, sabedoria 

para lidar com o inevitável desgaste das relações.


Algo que vai muito além dos atributos do próprio amor,

cuja natureza ambígua aponta justamente para o oposto.

Para a posse, o monopólio, a coerção. 

Traição.


As razões do coração não combinam com racionalidade.

Juntos e felizes para sempre é a maior falácia 

que nos incutem.

Coisa de quem não sabe do que o amor é capaz. 

Quando degenera.



 




 

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