caixas pandóricas
É preciso não ser feliz para ser sábio.
Se desfazer dos disfarces com que se confunde.
A quem pensa bem, lhe basta seus constos.
O canto simula as secreções que o corpo segrega.
Narciso distraído pelas amarguras da rua, de onde
vem essa incapacidade de ser além do que convém ?
O amor vence mas não compensa.
Interesses dispersos emboscam paradoxos suspeitos.
Deus lhe dê em dobro tudo que elucubra.
O que não é de ninguém, não se tem. Corações, por exemplo.
Caixas pandóricas simulam heresias.
A cada outro, quem vai embora fica.
O membro viril também fraqueja.
Em tempos incertos, porcos comem pérolas.
E o truão caga ouro.
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