quimeras
Quem sonha não imagina
a vida repuxada de âncoras.
Mãos ferozes girando a manopla dos densos mistérios.
Que movem as dobras do tempo.
Nada se perde ao morrer o plano sem rumo.
Descolado da realidade doentia que sorve as quimeras.
Sem as quais a vida não cheira nem fede.
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