crenças aviltadas
Nas coisas que vem do nada,
a trânsfuga se transfigura.
O que debanda, contamina.
Debuxos desvendam-se sob o influxo das oferendas.
Se impossível for, abracadabra-se.
O que não quer dizer, não diga.
Tudo está por um triz.
Paradoxos efluem em forma de dilema.
Data vênia cooptam o sistema.
O velho jogo de cartas marcadas na manga.
A raiva penetra o silêncio do que ficou para trás.
Deflora o chão em que tudo é carência.
Não existe a terra prometida.
Crenças aviltadas iluminam as horas mortas.
Nada permanece além da vida que não é nossa.
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