hoje eu sei quem sou
Hoje eu sei quem sou.
Sei o poder imenso que mora em mim.
Minha melhor versão tem mandíbulas de leão,
garras de águia, coração de gente.
Me encontrei quando me perdi.
As diletas circunstâncias devo tudo que tenho.
As coisas não ensinadas devo tudo o que sei.
Sem carência de nada, deixei o ontem
num recanto da memória.
Sem mapas, rotas, planos, vivo intensamente
o agora.
Prelibando o futuro ontológico.
Carpindo cada dia como se fosse o último.
Incógnito, devoro um pedaço da minha carne
para não depender de ninguém.
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