no que eu creio
Já professei todas as crenças.
Já comunguei todos os credos.
Já frequentei todos os cultos, templos, sinagogas,
terreiros.
Já fiz promessas, votos, mandingas, macumba,
tomei banhos de ervas,
fiz defumação, joguei - e ainda jogo - sal grosso pelos
cantos da casa.
Meditei no Tibete, peregrinei no Caminho de Compostela,
experimentei o espiritismo, o curandeismo, o satanismo,
tomei o Santo Daime em noite de lua cheia,
Li e reli a Bíblia, folheei o Alcorão, o Talmud (muito maçante, não aguentei),
amei Lao-Tse, o Bhagavad Gita,
mas não me converti.
Não me convenci da verdade absoluto que todas crenças
e credos apregoam.
Muito menos do poder do pensamento positivo.
Por mim, misturaria tudo para extrair o sumo.
Ou simplesmente, ficar com o Deus de Spinoza.
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