quinta-feira, 27 de julho de 2023



              que a terra há de comer



O indevassável conflito requer requisitos insubornáveis.

Esqueletos de confeitos e normas imprescritíveis regem 

a negra transparência.

Sintaxes perfeitas de armários mofados marcham pelo

labirinto triunfante.

Impregnados de memórias incestuosas.

O inverso do nada coteja o ponderável.

O duro embate dispensa bravura.

Quando a morte já não é nem morte.

A treva engole a trama que a terra há de comer.

A dor universal de cada homem entoa metamorfoses

contagiantes.

Cada canto, cada praça subleva-se contra os pendões

da esperança.

A fome de justiça deslinda a farsa do futuro.



 

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