que a terra há de comer
O indevassável conflito requer requisitos insubornáveis.
Esqueletos de confeitos e normas imprescritíveis regem
a negra transparência.
Sintaxes perfeitas de armários mofados marcham pelo
labirinto triunfante.
Impregnados de memórias incestuosas.
O inverso do nada coteja o ponderável.
O duro embate dispensa bravura.
Quando a morte já não é nem morte.
A treva engole a trama que a terra há de comer.
A dor universal de cada homem entoa metamorfoses
contagiantes.
Cada canto, cada praça subleva-se contra os pendões
da esperança.
A fome de justiça deslinda a farsa do futuro.
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