entre dois tempos
Há um muro invisível entre nós.
O nosso jeito de pensar têm muitas linguagens.
Tão perto e tão longe dos enredos sonhados.
De tudo há de surgir um entendimento duro.
Ainda que inventando o que não existe.
O afeto vulgar e triste emparedado entre dois tempos.
Construindo e desmanchando, continuamos
porque não podemos senão continuar.
Porque não há mais para onde ir.
Nascemos um para o outro.
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